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Retratos de Fé apresenta a tradição religiosa de matriz africana, que tem grande representatividade no sul do Brasil.
Muitos dos filhos de santo desta religião de matriz africana chegam até a religião levados pela tradição familiar, como Consuelo Gonçalves.
“Essa questão da minha religiosidade, ou do meu pertencimento a
tradição africana, ela se deve ao interesse de resgatar a memória de um
processo contínuo de identificação com a tradição africana, porque sou
neta de benzedeira, de rezadeiras.”
O aprendizado dentro do Batuque é constante e contínuo. “Conforme
você vai entrando, seria como uma roda, o centro tá lá, as orientações,
as energias, os rituais, tão ali no centro, a gente vai se aproximando
até entender”, afirma Dilmar Lopes, Omorixá no Centro Memorial de Matriz Africana, em Porto Alegre.
Entre um ensinamento e outro, o jovem Babalorixá de Xangô Dieison
Pereira ilustra a fé que os batuqueiros têm na religião. “Batuque é
minha vida, é o ar que eu respiro, é o chão que eu piso. O Batuque é o
equilíbrio, a felicidade, é tudo de mais sagrado que eu possa perceber
neste universo.”
Baba Diba de Iyemonja
Presidente do Conselho do Povo de Terreiro do Estado do RS
Acadêmico de Saúde Coletiva pela UFRGS
Coordenador Estadual da Renafro-Saúde –RS
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